terça-feira, 1 de dezembro de 2015

EDUCAÇÃO NA CULTURA DIGITAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE EDUCAÇÃO NA CULTURA DIGITAL
Disciplina: PLAC 3
Professora: Graziela Gomes Stein Teixeira
Tutor: Marcos Fiorentin
Cursista: Roseli Gass
                    
           Ação 1. O que será realizado
O presente relato de experiência descreve o caminho percorrido até o momento, procurando relatar de forma sucinta a trajetória percorrida no Núcleo Específico: Aprendizagem de Matemática no Ensino Fundamental e TDIC. Procurando responder alguns questionamentos e reflexões no intuito de entender e perceber como a Cultura Digital vem sendo agregada no CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – CEJA Itapiranga/SC. Localizado na Rua São Bonifácio, 186 Centro. A escola foi escolhida pelo fato de fazermos parte do grupo de formação da especialização.
Nesse sentido a Ação 1 do Núcleo Específico: Aprendizagem de Matemática no Ensino Fundamental, passeio a campo, objetiva conhecer melhor as realidades da região e com isso propor a cada aluno ou grupo escolher um tema e dinamizar o processo, assim,  haverá uma variedade de temas analisados, de olhares sobre a realidade que iremos observar na saída de campo que serão socializados para a turma e professores. Cada um terá de fazer todo o trajeto, acompanhar tudo, mas estará focado em algo. E na hora de elaborar, sistematizar poderá aprofundar seu conhecimento ao menos sobre um aspecto. Para que o aluno tenha sucesso na atividade os professores precisam mediar todo o processo. O aluno deve ter condições de observar, identificar, questionar (ter roteiro de perguntas pertinentes ao tema escolhido).

 Para isso, durante o mês de outubro e novembro foram feitos sorteio dos grupos, elaboração dos roteiros e perguntas a serem feitas nessas propriedades visitadas pelos alunos acompanhados dos professores. Através do Google Maps, foram localizados com os alunos as propriedades a serem visitadas. Pois assim ao se trabalhar as coordenadas geográficas, por exemplo, estamos indicando a localização de determinado lugar no planeta. O Google Maps é um serviço de pesquisa e visualização de mapas e imagens de satélite da Terra gratuito na web. Começo minha abordagem conceituando e apresentando o sistema cartesiano e localizando alguns pontos no plano. Em seguida colocamos o sistema cartesiano sobre mapas da cidade e interior, associando o par ordenado à determinada localidade do município e algumas cidades do estado. Sobre os recursos tecnológicos, considero o google maps uma excelente ferramenta de ensino aprendizagem, porém ainda não muito utilizada em sala de aula.
Diante de tais aspectos, esse passeio tem por objetivo analisar as experiências exitosas em sala de aula e as realidades nas zonas rurais.

 Ação 2. Como será Realizado?

A coleta de dados ocorreu no dia 20 de novembro de 2015, interdisciplinar, nas turmas dos 7º anos, ressaltando que as disciplinas situam-se, dentro da estrutura curricular. Especificamente no campo do ensino, enfoque desta pesquisa, faz-se necessário observar os resultados obtidos na atividade docente, no que diz respeito ao sucesso da sua intervenção, isto é, a construção efetiva do conhecimento em conjunto com os discentes bem como o desenvolvimento de habilidade e competências desejáveis na formação deles e que são previamente determinadas no projeto político-pedagógico. Preceitua-se que uma educação de qualidade pode significar tanto aquela que possibilita o domínio eficaz dos conteúdos previstos nos planos curriculares, como aquela que possibilita a aquisição de uma cultura científica ou literária, que desenvolve a máxima capacidade técnica para servir ao sistema produtivo; ou, ainda, que promove o espírito crítico e fortalece o compromisso para transformar a realidade social.
A primeira parte do passeio a campo visava apontar o público alvo dessa caminhada, que seriam as propriedades Cerraria de Bruno Wolfarth e propriedade de Irma Luft. Esse foi o grupo de alunos com o nome de Gama que eu e a professora Patrícia acompanhamos, sendo este o trajeto percorrido.



A segunda parte da caminhada, visita a Cerraria de Bruno Wolfarth, onde já estavam a nossa espera. Relatando e respondendo as perguntas e dúvidas dos alunos. Após mostrou aos alunos o funcionamento da Cerraria suas fontes de sobrevivência e suas tecnologias. Relatou que sem as tecnologias não sobrevivemos, pois temos que evoluir junto, senão ficamos sempre atrás.





Um terceiro momento da caminhada visitamos a propriedade de Irma Luft, onde seu neto nos mostrou todos os processos e ciclos por eles utilizados, onde plantam, colhem e fabricam os subsídios utilizados na propriedade, utilizando maquinários para esse processo. Produzem sua própria energia elétrica (biodigestor) e sua água(fonte).



                      




Definição dos conceitos possíveis de serem trabalhados a partir da observação dos fatos, fenômenos sociais e naturais encontrados nos espaços visitados. Professores relacionaram os conhecimentos, conceitos de cada disciplina, área do conhecimento com a realidade analisada.

CULTURA:
·         Ocupação humana: história das famílias, das propriedades, das atividades desenvolvidas;
·         Qualidade de vida: alimentação, saúde, educação, renda, trabalho, lazer das pessoas que habitam o espaço demarcado.
·         Organização social: igreja, o clube, escola, associações, outras organizações das quais as pessoas participam ou que existem nas comunidades visitadas;
·         Transporte: vias e meios de transporte (terrestre, aéreo, fluvial) classificação, quais são ou foram usados, porque são usados estes e não outros; fluxo de veículos, pessoas e outros; condição das vias e meios.
·         Arquitetura e paisagismo: tipos, objetivos (função), estilos, materiais empregados;
·         Economia: classificação das atividades desenvolvidas (setor primário – produção ou extração de matérias primas: agricultura, criação de suínos, produção de leite, produção adubo); matérias primas de que necessita para produzir; da onde vem a matéria prima, para onde vai o produto final; giro econômico mensal;
·         Uso de tecnologias: nível de mecanização da atividade econômica-quais máquinas e equipamentos, processos utilizados, eles atendem as necessidades da propriedade; acesso das pessoas à tecnologia: meios de comunicação, o que pensam das tecnologias e se utilizam as mesmas;
·         Legislação/ organização:
A.    Da propriedade: classificação em função do seu tamanho e registro de propriedade: é propriedade familiar rural.
B.     Da produção: é dono do produto (se sente dono, escolhe de quem comprar matéria prima, pra quem vende o produto).
C.     Do trabalho: tipo de mão de obra utilizada, são alguns maquinários e mão de obra humana, quem trabalha são seus filhos e netos.
·         Ecologia: preocupação com a preservação do ambiente, uso correto da água, do solo, destino dejetos, e produz sua própria energia(biodigestor).

Ação 03. Avaliação da Experiência

Retomando a experiência desenvolvida na ação 1 e 2 do Plac 3 e o percurso percorrido no Núcleo Específico: Aprendizagem de Matemática no Ensino Fundamental, chegou o momento de avaliar todo o processo e a  trajetória desenvolvida até aqui e poder  alegar se a experiência desenvolvida ou plano de intervenção acabou atingindo os objetivos traçados de forma exitosa. A coleta e análise desses dados, sempre contribui muito, pois muitas vezes não fazem ideia da onde vem o produto que consomem, os processos e ciclos da natureza entre outros.
 No entanto toda caminhada sempre apresenta percalços, dificuldades e acertos durante a jornada e agora chegou a hora de apontar o que deu certo e o que ficou a desejar nesse processo.
Primeiramente após recebermos as orientações do Núcleo Específico: Aprendizagem de Matemática no Ensino Fundamental, percebemos que teríamos que nos lançar em algo novo que nos empolgasse, e principalmente aos participantes. A proposta de intervenção do Núcleo Específico se dividia em 3 partes, onde cada uma das partes complementaria a próxima ação ou parte. A primeira parte desse trabalho seria um planejamento ou um plano de aula, para após seu desenvolvimento. As atividades propostas para a realização do passeio priorizavam o trabalho colaborativo  interdisciplinar e a troca de experiências no intuito de promover uma maior integração e apontar um projeto coletivo para toda a escola, para promover de forma mais efetiva o uso pedagógico das TDIC em sala de aula.
Tivemos também algumas dificuldades que é o tempo muito curto, não conseguindo acompanhar todos os processos até seu destino de entrega. E os pontos positivos ou avanços, foram muito mais proveitosos, pois puderam ver as realidades diferenciadas de sua região e todos os processos pelos quais passam o produtos para chegarem ao consumo. O aprendizado por parte dos alunos foi muito proveitosa segundo os mesmos, tinham muitas dúvidas que conseguiram sana-las.
Agora precisávamos correr contra o tempo, para que pudéssemos dar conta dos prazos estabelecidos para a entrega dos trabalhos tanto no Núcleo Específico, quanto no próprio PLAC 3. Outro dilema que agora enfrentamos é que já estamos na reta final do ano letivo. Os professores se encontram bastante atarefados e precisam dar conta de questões pedagógicas e administrativas para encerrar o ano letivo com sucesso. Além de precisarem preparar e corrigir avaliações, recuperações e exames e participar de conselhos de classe.
Uma vez que as TDIC  têm proporcionado  novas expectativas e possibilidades de seu uso no processo ensino aprendizagem, contribuindo assim para a construção do conhecimento de forma participativa e colaborativa.
Consegui aplicar essa experiência, mas não fui bem interpretada pelos meus tutores do núcleo específico, sendo que não sei como continuar ou o que fazer.


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