UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE EDUCAÇÃO NA CULTURA
DIGITAL
Disciplina: PLAC 3
Professora: Graziela Gomes Stein Teixeira
Tutor: Marcos
Fiorentin
Cursista:
Mariane
J. Fiorentin
Ação 1. O que será realizado
O presente relato de experiência
descreve o caminho percorrido até o momento, procurando relatar de forma
sucinta a trajetória percorrida no Núcleo Específico: Formação de Educadores na
Cultura. Procurando responder alguns questionamentos e reflexões no intuito de
entender e perceber como a Cultura Digital vem sendo agregada no CENTRO
DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – CEJA Itapiranga/SC .
Localizado na Rua São Bonifácio, 186 Centro. A escola foi escolhida pelo fato
de fazermos parte do grupo de formação da especialização.
Nesse
sentido a Ação 1 do Núcleo Específico: Formação de Educadores na Cultura do
curso de Especialização Educação na Cultura Digital, objetiva conhecer melhor o
contexto tecnológico do CEJA de Itapiranga/SC. Para isso, durante o mês de
outubro e novembro foram aplicados questionários ao Gestor da Unidade Escolar e
demais professores do Pólo do CEJA, através do Google Formulário, no intuito de entender como e de que
forma a escola vem promovendo a Cultura Digital; e qual é a infraestrutura
tecnológica que a escola dispõe. Conhecer o perfil tecnológico de professores e
alunos, procurando perceber qual é o nível de apropriação e acesso dos
professores e alunos as TDIC. A partir da coleta e análise dessa pesquisa,
apontar um provável plano de ação no sentido de promover oficinas que pudessem
contribuir para estimular a Cultura Digital e promover o uso pedagógico das
TDICs, procurando dar respostas às necessidades sentidas pela Gestão e
professores da Escola.
Os dados foram coletados, através de questionários aplicados
através do Google Formulário para os professores da Instituição, para que fosse
respondido de forma voluntária. Contudo ocorreram algumas dificuldades nesse
processo de aplicação dos questionários, sendo necessário disponibilizar tempo
para que os professores pudessem em período de aula responder a pesquisa, além
do acompanhamento da professora da Sala de Tecnologias para sanar eventuais
dúvidas em caso de necessidade. Foi também disponibilizado um computador com
acesso à internet. No entanto um total de 8 (oito) professores que responderam
ao mesmo, que totaliza 80% dos professores que atuam no CEJA Itapiranga/SC. Um
outro questionário com perguntas fechadas e abertas foi aplicado junto ao
Gestor do CEJA, ainda no mês de outubro.
A coleta e análise desses dados veio
para contribuir no sentido de conhecer a gestão pedagógica e suas principais
práticas, além de conhecer como se dá o planejamento e as principais
dificuldades nesse processo. Também acabou evidenciando o quanto ainda é
frágil à integração das TDIC no processo ensino aprendizagem e no fazer
pedagógico em sala de aula.
Ao se realizar uma análise da coleta de dados dos
questionários aplicados ao Gestor e aos professores da Instituição, pode-se
identificar e entender de que forma e nível se da à Cultura Digital na escola
em questão.
A primeira parte do Plano de Formação do Núcleo Específico visava
apontar o público alvo dessa formação ou oficinas que serão os professores do
CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – CEJA Itapiranga/SC, como forma de ampliar sua autonomia e
o maior domínio dos recursos do Google.
A
segunda parte da pesquisa com os professores do CEJA objetivava diagnosticar
qual é o nível de o acesso, às
TDIC de Gestores(as), professores(as), estudantes e comunidade. Revelando como se dá uso das TDICs na escola e qual é a infraestrutura que a escola
dispõe. Tornando visível de que forma se dá a Cultura Digital na Unidade
Escolar em questão. Também apontou como se dá o acesso a internet nas
residências e por quais meios ou dispositivos os professores acessam a rede mundial
de internet
Um terceiro momento da pesquisa procurou-se definir a percepção
que os professores têm sobre o perfil tecnológico dos alunos com relação ao uso
das TDICs. O que acabou evidenciando que os professores tem uma percepção de
maneira geral muito positiva em relação ao perfil tecnológico dos alunos que
frequentam a Unidade Escolar.
Já
o questionário aplicado ao Gestor da Unidade Escolar também apontou que é
preciso um projeto que possa dar respostas mais rápidas a integração das TDIC. Nesse sentido o grupo de cursistas estará promovendo oficinas aos
professores do CEJA, para aumentar o domínio dos recursos do Google, como
possibilidade de usar esses recursos no processo de ensino aprendizagem, como
mais uma possibilidade de acesso e compartilhamento do conhecimento.
Diante da aplicação e
análise da pesquisa realizada no CEJA de Itapiranga/SC percebe-se a necessidade
urgente de dar respostas as dificuldades apontadas. Para tanto um plano de
intervenção se faz necessário, para tentar suprir em parte as insuficiências
reveladas em relação ao uso pedagógico das TDIC na Unidade Escolar.
Nesse sentido pensou-se
em promover e oportunizar através de oficinas de formação continuada para
professores do Ceja de Itapiranga/SC, novas possibilidades de como utilizar as
ferramentas e recursos do Google em sala de aula. Procurando fortalecer a integração e o
trabalho coletivo na escola. Além de tornar as aulas mais interativas,
aumentando a comunicação entre professores e alunos e possibilitando mais uma
forma de acesso ao conhecimento.
A realização dessas oficinas
pretende promover a integração das TDICs com a intencionalidade de aproveitar
os recursos do Google como ferramentas que podem contribuir no processo ensino
aprendizagem no CEJA de Itapiranga/SC. Já que os professores apontaram a falta
de domínio e de conhecimento de recursos disponíveis nas tecnologias que podem
contribuir em sua prática docente em sala de aula. A falta de conhecimento de
recursos que podem ser usados pedagogicamente, agregada a falta de tempo, pelo
excesso de aulas dificultam o planejamento das aulas com utilização de TDICs.
Ação
2. Como será Realizado?
Dando continuidade ao relato do
que vem sendo desenvolvido no Núcleo Específico: Formação de Educadores na
Cultura Digital, foi preciso decidir a partir da definição da proposta como
seria realizada essa intervenção. A partir da definição do que será realizado,
resolveu-se oportunizar este projeto de
formação em forma de oficinas de forma coletiva e interdisciplinar. No intento
de envolver a maioria dos professores da escola para conhecer e aproveitar
melhor os recursos do Google. E a partir do trabalho coletivo e
interdisciplinar promover um espaço de discussão e reflexão a cerca da proposta
apresentada e quem sabe propor um projeto coletivo para toda a escola.
Uma vez definidos os
participantes, também foi preciso definir quem seriam os formadores ou docentes
das oficinas, para que os propósitos fossem atingidos. Após conversas com o
grupo de cursistas da especialização definiu-se que, se aproveitaria o potencial de cada uma das
cursistas da Especialização em Educação na Cultura Digital. As oficinas serão
ministradas de forma interdisciplinar, com 2 (duas) cursistas do Núcleo
Específico: Formação de Educadores na Cultura Digital (Mariane e Gislaine),
juntamente com a integrante do Núcleo Específico de Gestão (Lidiane), além do
apoio e auxílio da professora responsável pela sala de tecnologia.
Nesse
sentido pretende-se desenvolver 2 (duas) oficinas presenciais para os
professores do CEJA durante as paradas pedagógicas previstas no calendário
escolar. Procurando apresentar os recursos do Google como uma
possibilidade e ferramenta que pode favorecer o processo de ensino e
aprendizagem, beneficiando o ato educativo e trazendo novos subsídios para
estimular a aprendizagem. É preciso que os professores percebam as
potencialidades pedagógicas das TDIC e as incorpore à sua prática, integrando
os conteúdos à tecnologia, as estratégias de aprendizagem e as de ensino.
Essa
atividade vai ser desenvolvida em consonância aos estudos realizados no Núcleo
Específico: Formação de Educadores na Cultura Digital. Será uma
experiência nova, tanto para alunos e professores. Nesse sentido no final desse
trabalho deverá ser possível perceber a importância ou a viabilidade da proposta
como uma nova possibilidade de tornar as aulas mais dinâmicas, interativas e
prazerosas, aproximando professores e alunos no sentido de potencializar o
processo ensino aprendizagem.
Ação 03.
Avaliação da Experiência
Retomando a experiência
desenvolvida na ação 1 e 2 do Plac 3 e o percurso percorrido no Núcleo
Específico: Formação de Educadores na Cultura Digital, chegou o momento de
avaliar todo o processo e a trajetória
desenvolvida até aqui e poder alegar se
a experiência desenvolvida ou plano de intervenção acabou atingindo os
objetivos traçados de forma exitosa. No entanto toda caminhada sempre apresenta
percalços, dificuldades e acertos durante a jornada e agora chegou a hora de
apontar o que deu certo e o que ficou a desejar nesse processo.
Primeiramente após recebermos as
orientações do Núcleo Específico: Formação de Educadores na Cultura Digital,
percebemos que teríamos que nos lançar em algo novo que nos empolgasse e
empolgasse também os participantes. A proposta de intervenção do Núcleo
Específico se dividia em 3 partes, onde cada uma das partes complementaria a
próxima ação ou parte. A primeira parte desse trabalho seria uma pesquisa a ser
desenvolvida, com a Gestão da Escola e
professores, com a aplicação de questionários, no intuito de conhecer o perfil
tecnológico da Unidade Escolar.
O Gestor do CEJA, prontamente se
dispôs a responder com gosto aos questionamentos da parte que lhe cabia, para
que pudéssemos dar pontapé inicial do
plano de formação. Já em relação aos professores ocorreram alguns percalços e
houve a necessidade da intervenção e estímulo da Equipe Gestora da Unidade
Escolar, procurando reforçar a importância dessa pesquisa para o andamento e
continuidade dos trabalhos do plano de intervenção.
Vencidas as dificuldade iniciais,
surgiram outras no decorrer do caminho. Entre elas podemos destacar a
dificuldade em obter as respostas dadas pelos professores. Uma vez que a
pesquisa foi realizada através do Google
Formulário e nós não éramos os administradores diretos, portanto não teríamos acesso
ao resultado dessa intervenção, se a administradora da pesquisa não
compartilhasse conosco os resultados. A cada dia que passava ficava cada vez
mais difícil respeitar a sequencia das próximas ações a serem desenvolvidas no
plano de intervenção. Após várias tentativas com a administradora ou a
responsável pela elaboração da pesquisa, tivemos acesso ao resultado da
pesquisa. No entanto esse resultado chegou atrasado e tivemos que enfrentar
novas dificuldades decorrentes desse atraso.
Agora precisávamos correr contra
o tempo, para que pudéssemos dar conta dos prazos estabelecidos para a entrega
dos trabalhos tanto no Núcleo Específico, quanto no próprio PLAC 3. O que
acabou afetando a qualidade e análise da interpretação da pesquisa realizada.
Além de comprometer a ideia inicial que tínhamos em aplicar esse plano de formação
continuada ainda esse ano. Procurando dar respostas as necessidades apontadas
na pesquisa pelo Gestor da Escola e professores.
Outro dilema que agora
enfrentamos é que já estamos na reta final do ano letivo e já não há mais
possibilidade de promover essas oficinas em tempo hábil. Os professores se
encontram bastante atarefados e precisam dar conta de questões pedagógicas e
administrativas para encerrar o ano letivo com sucesso. Além de precisarem
preparar e corrigir avaliações, recuperações e exames e participar de conselhos
de classe. Portanto o Plano de Formação do Núcleo Específico não será aplicado
esse ano, mas pode ser utilizado em outro
momento.
As
atividades propostas para a realização das oficinas priorizavam o trabalho
colaborativo interdisciplinar e a troca
de experiências no intuito de promover uma maior integração e apontar um
projeto coletivo para toda a escola, para promover de forma mais efetiva o uso
pedagógico das TDIC em sala de aula. Uma vez que as TDIC
têm proporcionado novas expectativas e possibilidades de seu uso
no processo ensino aprendizagem, contribuindo assim para a construção do
conhecimento de forma participativa e colaborativa.
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